Tudo bueno no estúdio
O Buenas de M’espalho passou por Santa Maria para gravar segundo disco
(por Nícholas Fonseca)
O amor pela terra, a música e a amizade. Essa é a fórmula ideal de parceria para Ângelo Franco, Cristiano Quevedo, Érlon Péricles e Shana Müller. E assim, eles produzem o segundo álbum do projeto musical Buenas e M’espalho. A formação já foi chamada de jovem guarda do nativismo, não só por seus integrantes – na faixa dos 30 anos – representarem uma nova frente do estilo, mas também por se ligarem ao que a modernidade possibilita sem perder a essência tradicional gaúcha.
O Buenas e M’espalho é o projeto paralelo das carreiras de cada um dos músicos. Em 2008, o grupo de amigos lançou o primeiro disco, que resultou em seis prêmios (dois na categoria regional) no Açorianos de Música 2009. Eles contam que, quando se encontram, a parceria flui nos mais variados estilos da música gaúcha. Na primeira semana deste mês, os “buenas” voltaram a Santa Maria, para as gravações, no Estúdio Sonare, do que virá a ser o segundo disco do Buenas e M’Espalho.
O Diário 2 conferiu uma das sessões de gravação e pôde perceber que o clima de parceria dá a direção do trabalho. Uma piada de Ângelo faz quebrar o clima de seriedade. Shana, como a ponderadora da “bagunça”, conta que o estilo do grupo é abraçar as diferenças e as semelhanças de cada um dos integrantes:
– A música gaúcha é cheia de segmentos. O que nos une é o respeito pelo estilo de cada um. Eu, por exemplo, trago influências de estilos da fronteira, como chamamé e chacareira. O Buenas é um somatório nosso.
– Hoje tudo parece ser efêmero. Então a gente cuida para marcar! – completa Cristiano.
O álbum – É justamente com a criatividade de costurar os gostos de cada um que o novo álbum ganha vida.
– Às vezes, estamos no churrasco, e eu e o Érlon começamos a cantar uma música que nós dois gostamos e os outros não tanto. Mas podemos resolver levar para o disco, porque combina com o nosso modo de fazer música – acrescenta Shana.
Neste mês, a ela recebeu o prêmio de melhor intérprete e melhor disco regional, com Brinco de Princesa, no Açorianos de Música 2011. Érlon – que na mesma premiação ganhou como melhor compositor por canções no CD de Shana – lembra que, no disco do Buenas, haverá um resgate, com uma música composta no final dos anos 60:
– A gente valoriza o que é antigo. Fazemos uma leitura em conjunto, uma leitura do Buenas. Um exemplo que vamos gravar é música Pilchas, de Airton Pimentel.
Como os integrantes vivem hoje em Porto Alegre, o momento em Santa Maria é de “exílio”, para que todos possam se focar na gravação. A rotina de trabalho é em conjunto, com discussões sobre arranjos e o acompanhamento dos músicos Paulinho Goulart (acordeom), Felipe Barreto (violão), Miguel Tejera (contrabaixo) e Marco Michelon (bateria e percussão)
O segundo disco ainda não tem nome definitivo, mas deverá trazer 15 músicas. O lançamento está previsto para agosto, em Porto Alegre.
O Buenas e M’espalho é o projeto paralelo das carreiras de cada um dos músicos. Em 2008, o grupo de amigos lançou o primeiro disco, que resultou em seis prêmios (dois na categoria regional) no Açorianos de Música 2009. Eles contam que, quando se encontram, a parceria flui nos mais variados estilos da música gaúcha. Na primeira semana deste mês, os “buenas” voltaram a Santa Maria, para as gravações, no Estúdio Sonare, do que virá a ser o segundo disco do Buenas e M’Espalho.
O Diário 2 conferiu uma das sessões de gravação e pôde perceber que o clima de parceria dá a direção do trabalho. Uma piada de Ângelo faz quebrar o clima de seriedade. Shana, como a ponderadora da “bagunça”, conta que o estilo do grupo é abraçar as diferenças e as semelhanças de cada um dos integrantes:
– A música gaúcha é cheia de segmentos. O que nos une é o respeito pelo estilo de cada um. Eu, por exemplo, trago influências de estilos da fronteira, como chamamé e chacareira. O Buenas é um somatório nosso.
– Hoje tudo parece ser efêmero. Então a gente cuida para marcar! – completa Cristiano.
O álbum – É justamente com a criatividade de costurar os gostos de cada um que o novo álbum ganha vida.
– Às vezes, estamos no churrasco, e eu e o Érlon começamos a cantar uma música que nós dois gostamos e os outros não tanto. Mas podemos resolver levar para o disco, porque combina com o nosso modo de fazer música – acrescenta Shana.
Neste mês, a ela recebeu o prêmio de melhor intérprete e melhor disco regional, com Brinco de Princesa, no Açorianos de Música 2011. Érlon – que na mesma premiação ganhou como melhor compositor por canções no CD de Shana – lembra que, no disco do Buenas, haverá um resgate, com uma música composta no final dos anos 60:
– A gente valoriza o que é antigo. Fazemos uma leitura em conjunto, uma leitura do Buenas. Um exemplo que vamos gravar é música Pilchas, de Airton Pimentel.
Como os integrantes vivem hoje em Porto Alegre, o momento em Santa Maria é de “exílio”, para que todos possam se focar na gravação. A rotina de trabalho é em conjunto, com discussões sobre arranjos e o acompanhamento dos músicos Paulinho Goulart (acordeom), Felipe Barreto (violão), Miguel Tejera (contrabaixo) e Marco Michelon (bateria e percussão)
O segundo disco ainda não tem nome definitivo, mas deverá trazer 15 músicas. O lançamento está previsto para agosto, em Porto Alegre.
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