sábado, 26 de abril de 2008

3O. dia de verdade

Tive que mudar o título deste capítulo, uma vez que no terceiro dia escrevi apenas sobre a noite do segundo.

A quinta-feira, terceiro dia de gravação do CD Buenas e M’espalho, iniciou com uma baixa no time: O Michelon, que já havia terminado todo o seu trabalho de bateria e percussão, e o Cristiano que rumava a Porto Alegre para participar da entrega do Prêmio Açorianos. Na verdade essa debandada aconteceu já lá por perto do meio-dia.

A manhã iniciou com mais gravações de violão de Felipe B. (B de bolinha e não de Barreto)... Aliás, aproveito para dar um destaque ao “meu guri”. Contei a vocês que esse é o primeiro CD que ele grava, e com certeza posso afirmar que é o destaque desse momento de gravações. Entrou pro estúdio, sabia todas as músicas de cabo a rabo, baixou a cabeça e trabalhou, além de ter estado todos os dias no estúdio, acompanhando o trabalho do Érlon, do Paulinho, com curiosidade e interesse.

Mas voltando – eu tenho dificuldade em escrever linearmente, vou me lembrando dos acontecimentos e vou escrevendo, esperam que todos entendam... – Quase perto do meio-dia iniciamos a gravar mais algumas músicas com vocais, principalmente as do Ângelo, que gravou todas as suas músicas e gravamos os vocais com ele. O Ângelo seria a próxima deserção do grupo, indo pra Livramento tocar na sexta-feira, depois de uma passadinha pra matear com o sogro no Passsssso da Tttttttigra!

E assim foi nosso dia, a base de violão, vocais e os últimos baixos. O Faísca estava ente Santa Maria e Porto Alegre, levando a mudança.

O Paulinho, que assumiu com muito afinco a produção desse trabalho junto do Érlon, estando no estúdio todo o tempo, dirigindo os canários e músicos, criando arranjos, terminou a noite muito cansado, já que gravaram todos os baixos com o Felipe Álvares (O Faísca...). Mas no início da noite ele disse a seguinte frase para o Érlon: Pode ir! Eu to galo! Gravo os baixos e ainda algumas vozes! Ahãm... Apareceu na porta do estúdio mortinho!

Claro que no meio disso tudo o Pirisca fez uma bóia de lamber os beiços como dizem os antigos... Costela frita com molho e batata! E claro, salada de rúcula (a salada preferida do grupo) e arroz branco. Nessa noite recebemos também a visita da Antonia e da Carem, respectivamente, filha e esposa do Pirisca. A Antonia deu uma geral no alojamento arrumou as camas e tudo... Depois da passagem meteórica de Cristiano e Michelon no alojamento a coisa perdeu um pouco o prumo da arrumação...

A noite terminou com o final da gravação dos baixos, o Paulinho podre de cansado, eu o Pirisca e Ângelo tomando uma cervejinha na comemoração de mais um dia cumprido (e comprido), tocando um violãozinho e falando já do repertório do meu CD.

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